Saltar para o conteúdo

Porão do Rock 2014: Pitty comenta sobre os experimentos em novo álbum e da diversidade musical no Festival

by em 2 de Setembro de 2014

pittyBLITZROCKGYN

Após 6 anos desde sua última passagem pelo Porão do Rock, Pitty desembarcou nesse fim de semana em Brasília para apresentar sua nova turnê na capital. Depois de uma pequena pausa com sua banda e um período dedicado ao projeto Agridoce, Pitty volta aos palcos com “Sete Vidas” e retorna ao festival como headliner da primeira noite de mais uma edição do Porão do Rock, (saiba como foi neste link).

Antes de subir ao palco para mais de 20 mil pessoas, Pitty participou da coletiva com a imprensa e comentou sobre as influências que teve para o disco novo, mudanças nos últimos anos de sua carreira e o encontro de tribos que um festival como o Porão do Rock pode proporcionar.

Questionei sobre a ideia que ela teve para produzir o ”Sete Vidas”, que diferente dos discos anteriores ela resolveu testar novos instrumentos, e como foi o trabalho realizado com o Tim Palmer.

“Cara, a ideia pintou porque na real eu sou meio inquieta, então me dá um pouco de agonia de ficar fazendo a mesma coisa, eu sou muito curiosa, então tô sempre tentando descobrir alguma coisa que eu não fiz, eu gosto muito de som experimental também… e acho que veio daí, da vontade de experimentar uma coisa diferente. Me veio um banzo de estar morando fora da Bahia há 10 anos, quando eu tava lá eu tinha banda de hardcore, eu vivia sobre uma cultura opressiva, que a reação de todo oprimido é se rebelar e legar tudo, né? Eu acho que hoje morando fora eu consigo resgatar um lado de uma cultura africana, especialmente, uma cultura negra, que está na minha raiz e que é muito importante, que independe da indústria, que independe do monopólio cultural que existe lá, entendeu? Hoje eu consigo olhar pra isso dessa forma. Então eu acho que é interior mesmo, um encontro com essa raiz que eu ainda tenho um certo pudor, então é um tabu que eu quebrei, e que eu pretendo de repente explorar melhor, com um pouco mais de coragem quem sabe pra um próximo disco. E o Tim Palmer foi demais, ele é foda!”

Confira a íntegra:

Com colaboração de Suzy Costa.

2 comentários
  1. Hannah permalink

    Parabéns Maicon! Razô.

    Gostar

Deixe um comentário